Queimadas, desmatamentos, variações climáticas, surgências de novas e ressurgências de doenças até então consideradas erradicadas, principalmente no Brasil, entre outras, apontam para desatenção de parte da sociedade e/ou de pouca ou nenhuma política pública de considerável eficiência e efetividade no que tange às questões relevantes aos impactos socioambientais presenciados hodiernamente na Terra, relevando tais questões em escala global.
É fato que, panoramicamente, o que o mundo presencia, no pertinente ao clima, temperatura e doenças não é um fato puramente de causas naturais e sim, devido, em muitos casos, às más práticas socioambientais e descasos com o meio ambiente, praticadas por parte da população juntamente com descasos ou nenhuma atenção socioambiental, por parte das autoridades locais, relevando que, dia a dia, o que a natureza expõe para os seres humanos são sinais de alerta que não se pode desconsiderar, como, entre outros: variações de temperaturas, climas desértico, tempestades avassaladoras em diversas partes do mundo e surgências de infecções que podem causar pandemias com à da covid-19.
É essencial, como únicos seres vivos com habilidades e competências de intervenções no ambiente e na vida em si do planeta, que os seres humanos se sensibilizem de que cada pessoa é protagonista-responsável, em escala global pela à manutenção da sustentabilidade da qualidade de vida na Terra, com habilidades e competências para provocar intervenções positivas e/ou negativas no meio ambiente local e global.

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Nesse viés socioambiental em escala global, as sociedades em diversas regiões do globo terrestre devem assumir posturas em prol ao melhoramento da qualidade e sustentabilidade das diversas vidas do planeta Terra a fim de prevenir, mitigar e/ou até mesmo erradicar os impactos socioambientais existentes que levam perigos reais à vida das diversas espécies, inclusive à humana.
Más posturas e condutas de parte da sociedade e ineficazes e, até mesmo inexistentes políticas públicas, são causas que levam a sérios riscos à sustentabilidade da própria qualidade de vida local e global, trazendo, por consequência, sérias doenças prejudicando a vida humana, animal e vegetal em nível global, lembrando que todo impacto socioambiental local provoca impactos socioambientais globalmente.
Na Constituição Federal do Brasil, está previsto que cabe à União “planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas (…) e, nesse viés, também não se deve esquecer que cada um dos seres humanos, residentes nas diversas regiões do planeta é responsável pela manutenção e melhoramento da qualidade de vida de todos os seres vivos, levando em consideração que os seres humanos são os únicos seres vivos com habilidades e competências para interferir positivamente ou negativamente nas questões inerentes aos impactos socioambientais positivos e/ou negativos em níveis locais e globais.
Pertinentes às doenças infectocontagiosas, destacando o sarampo, até então considerada erradicada no Brasil, agora com dois casos surgentes no estado do Rio de Janeiro e outros na Europa, a atenção se volta para retomada de vacinação.
O sarampo é uma doença atualmente ainda ativa em continentes como a Europa, além de ter uma disseminação bem expressiva (uma pessoa contaminada pode infectar dez outras), lembrando os casos de contágio da covid-19, isto no campo da comparação.
No caso do sarampo, até o momento, foram confirmados dois casos em irmãos de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, o Ministério da Saúde afirma não haver risco de o Brasil perder o certificado de erradicação da doença, reconquistado no final de 2024.

Foto: Divulgação
Nessa vertente, se pode afirmar categoricamente que doenças e outros problemas causadores de severos impactos socioambientais somente são possíveis devido à descasos tanto de parte das autoridades locais; por falta ou poucas políticas públicas e, principalmente de posturas que nada têm com sustentabilidade e qualidade de vida por parte da sociedade. Para se ter ideia, no caso do sarampo, há ainda, pessoas resistentes aos programas de vacinação, o que corrobora para o avanço da infecção em escala global.
No intuito do melhoramento da sustentabilidade socioambiental, com ações locais e pensamento global, o correto a fazer é: evitar descartes não apropriados, em especial de lixo e entulhos e, no caso de determinadas doenças, manter sempre a caderneta de vacinação em dia, principalmente das crianças, jovens e idosos; e, em caso de suspeita de contaminação, visitar as unidades de saúde; e, lembrando que há ainda outras ações e estratégias socioambientais que precisam ser tomadas dia a dia.
O melhor caminho para contribuir para a manutenção e melhoramento da qualidade de vida das comunidades e sociedades em si é todos os seres humanos colocar-se como protagonistas e únicos responsáveis pela qualidade de vida no planeta Terra (sem se esquecer de sua fragilidade no universo), com ações e estratégias socioambientais positivas que promovem melhoramento da vida em escala mundial e que tais ações e estratégias precisam e devem ser pensadas globalmente e aplicadas em todas as localidades do frágil planeta Terra, pois a manutenção de todas as espécies de vida, inclusive à humana depende de tais ações e estratégias. Fica a dica!