A Páscoa é considerada, pelo comércio brasileiro, uma das datas comemorativas mais relevantes no país, com alta de vendas crescentes ano após ano, interrompida apenas em 2020, início da pandemia de Covid-19, que afetou severamente as economias no Brasil e no mundo.
Comerciantes, especialmente supermercados de Belo Horizonte e região metropolitana, inclusive de Nova Lima, Raposos e Rio Acima, apostam na data e se muniram de ovos de Páscoa desde o Carnaval.
No entanto, a alta nos preços do cacau e do açúcar está amargando este momento para o consumidor, já que os ovos de chocolates estão menores e com preços bem mais elevados em comparação com o passado.

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Como estratégia de venda, certas marcas diminuíram a gramatura dos ovos para não aumentar significativamente o preço desses produtos. Mesmo com tais medidas em busca do consumidor, de acordo com a pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro, os ovos de Páscoa estão até 27% mais caros e, nesse sentido, não tão açucarados para os consumidores, destacando que marcas reconhecidas como tradicionais, têm seus produtos com preços considerados mais altos.
Na tentativa de não deixar a Páscoa passar sem o tradicional “ovo” e ficar amarga, principalmente para as crianças, muitos consumidores estão optando por ovos confeccionados artesanalmente, o que poderá impactar positivamente a renda de muitas famílias e de pequenos empreendedores.