IOF

O AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF)

Economia e Negócios

Cobrado em operações financeiras, como empréstimos, câmbio, seguros e títulos de valores mobiliários, o IOF provoca apreensão no Mercado econômico nacional.

O aumento do IOF, que é um imposto federal pago por pessoas físicas e jurídicas em qualquer operação financeira, como operações de crédito, câmbio, seguro ou operações de títulos e valores mobiliários, provoca apreensão no mercado econômico nacional, especialmente no que se refere às operações de crédito e câmbio. A medida, que visa arrecadar recursos para cobrir as metas fiscais, é vista com desconfiança por diversos setores, que temem o impacto na economia, no crédito e, principalmente, na inflação. 

A desconfiança do mercado se alicerça na possibilidade da medida poder frear a recuperação econômica e aumentar os custos de crédito para empresas e consumidores, levando em consideração que a elevação da taxa do IOF possa desestimular investimentos e capital de giro, além de, ainda, poder acirrar a pressão inflacionária, especialmente com o encarecimento de operações cambiais e financeiras, afetando, entre outras, as transações internacionais e a indústria do turismo. 

 A medida foi criticada por diversos setores, incluindo investidores institucionais e empresários, que veem o aumento do IOF como um imposto “assustador” que pode prejudicar a economia, ressaltando que algumas alíquotas do IOF foram alteradas, como a cobrança de 5% sobre aportes em previdência privada VGBL acima de R$ 50 mil por mês e a igualização da alíquota para operações de câmbio (cartão de crédito/débito, contas no exterior), provocando, de imediato, reação dos mercados de forma negativa, destacando: o disparo do dólar futuro, o aumento dos juros futuros e a queda da Ibovespa futuro. 

Postura do governo

Após a reação negativa, o governo federal anunciou a revogação de algumas das mudanças no IOF, como a elevação da alíquota sobre investimentos em previdência privada.

Para melhor compreensão do atual cenário econômico frente à atual taxa do IOF, o aumento gerou um cenário apreensivo e alerta nos mercados, com impactos diretos no custo do crédito e na economia em geral. A medida, embora visse a arrecadação de recursos, foi criticada por diversos setores e gerou a reversão de algumas mudanças.

No Turismo, o aumento no IOF coloca turistas e agências de viagem em alerta, pois, com a prática da nova alíquota de 3,5%, as operações financeiras ligadas as viagens internacionais, encareceram, exigindo mais planejamento e atenção de profissionais do setor.

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