Rede de Apoio de Mães Atípicas (RAMA) chama atenção da sociedade para importantes questões, sobretudo, de respeito e inclusão social da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
As pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm direitos garantidos pela Constituição Federal, como: à saúde (diagnóstico precoce, tratamento, terapias, medicamentos, nutrição e atendimento multiprofissional pelo SUS ); à Educação (acesso à educação regular ou a instituições especializadas em TEA); à inclusão (acesso à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades); ao Trabalho (direito ao trabalho inclusivo e adaptado); e à benefícios de Invalidez e Auxílio-Doença e LOAS; às isenções: de IPI para comprar um único carro a cada três anos e, entre outras, à Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, também chamado de Estatuto da Pessoa com Deficiência, garante os direitos das pessoas com autismo. A Lei nº 12.764/2012, conhecida como “Lei Berenice Piana”, instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. O autismo é reconhecido como deficiência para todos os fins legais.
No entanto, as pessoas com TEA ainda enfrentam, em seus cotidianos barreiras que precisam ser derrubadas, como, por exemplo: o preconceito social.
Reivindicando mais respeito e menos preconceito, famílias de Nova Lima, Raposos, Rio Acima e região foram às ruas com a proposta de erradicar o preconceito por meio de políticas públicas que priorizem, sobretudo o melhoramento da qualidade de vida das pessoas com Transtornos do Espectro Autista.

Mamãe Adriana com seu filho Henry
A “2ª Caminhada pela Conscientização do Autismo”, promovida pela Rede de Apoio de Mães Atípicas (RAMA), em Nova Lima, Minas Gerais, chamou a atenção da sociedade e do Poder público de Nova Lima, Raposos, Rio Acima e Região sobre importantes questões acerca do Autismo. “Mais respeito, fora preconceito” foi a palavra de ordem dos participantes, lembrando que, “Informação gera empatia, empatia gera respeito”.
Sob a iniciativa da Rede de Apoio de Mães Atípicas (RAMA), com o objetivo central de alertar a sociedade para os desafios encontrados pela pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no seu cotidiano social, escolar e profissional, a caminhada trouxe à tona a importância da valorização da pessoa com TEA como parte integrante da sociedade.
Nos que tange a inclusão social, o Bullying, dificuldade para se adaptar à rotina escolar e falta de profissionais com a devida formação são uns dos muitos desafios encontrados pelas pessoas com TEA no ambiente escolar. Já no mercado de trabalho, as principais barreiras são o desemprego, instabilidade profissional, dificuldade de encontrar oportunidades de qualificação e emprego, desvalorização profissional e o risco de preconceito.
Nós, do Frequência Digital Web TV, apoiamos esta crucial iniciativa da Rede de Apoio de Mães Atípicas, pois uma nação de fato se faz com pessoas cidadãs, dotadas de seus direitos e deveres.
Congratulações à Diretoria da RAMA!