Mesmo ainda desconhecida e trazendo consigo dúvidas por parte das sociedades e empresas no mundo, em escala global, a adoção de Inteligência Artificial (I.A), em 2024, tornou-se realidade em 72% das organizações empresariais, salientando que, no ano anterior, em 2023, a taxa era de 55%, de acordo com a pesquisa da “The state of AI in early 2024: Gen AI adoption spikes and starts to generate value”, da McKinsey.
No que tange à I.A., qual direção esta considerada não mais “nova” tecnologia das consideradas NTDIC’s (Novas Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) poderá levar às pessoas humanidade e tornar o cotidiano da hodierna sociedade, em especial à brasileira, melhor no quesito qualidade de vida? Em meio a este cenário tecnológico, há muitas indagações e mitos acerca da Inteligência Artificial, ou simplesmente, I.A.
No que cinge ao tema, acredita-se que a I.A. não pode ser mais considerada uma “nova” tecnologia e que tal ainda está em desenvolvimento, pois esta é uma realidade nas vidas das pessoas em diversas partes do planeta Terra e que a inteligência artificial está, sem dúvida, impactando efetivamente a vida dos seres humanos e, se pode citar como exemplo comprobatório, os múltiplos modelos de plataformas digitais de comércio e entretenimentos, como, entre outros, Amazon e Netflix, realidades nas vidas de muitos consumidores e completamente moldadas nas propostas tecnológicas de I.A.
Ao analisar o desenvolvimento da I.A., acredita-se que esta tecnologia ainda vai evoluir e impactar mais ainda a vida das pessoas em escala global mais rápido que qualquer outra tecnologia ou interface das consideradas NTDIC’s, ultrapassando a seara da experimentação laboratorial para uma produção real e utilização em larga escala, essenciais nas práticas no dia a dia das pessoas, como, podendo citar: os PC’s, notebooks, aparelhos de telefonia móvel e outros, imprescindíveis nas relações e interrelações sócio humanas e profissionais cotidianas.
Mesmo havendo desconfiança por parte das pessoas ao longo do mundo, é claro que se pode confiar e, como qualquer outra interface das NTDIC’s, é essencial que se saiba utilizar a I.A. com a devida responsabilidade, o que demanda, principalmente, investimentos pesados em treinamentos de uso, manutenção, transparência e, especialmente, em segurança, permitindo que a I.A. seja, cada vez mais, útil e utilizável de forma responsável e sem risco, por qualquer que seja, para as pessoas.
Na seara laboral, acredita-se que haverá contundentes impactos no mercado de trabalho, pois não tem como negar que a Inteligência Artificial promoverá substituições de trabalhos manuais pela automação e que tais substituições, por consequência, promoverá novas adaptações, fazendo com que novos paradigmas profissionais se eclodem, provocando, por consequência, uma considerada significativa transformação no mercado de trabalho, como se viu, a exemplo, na “Era da Revolução Industrial”.
Como na Revolução Industrial, empregos foram perdidos e outros surgiram e, no que se refere aos possíveis impactos causados pela I.A., não será diferente e, nesse sentido, cada pessoa trabalhador(a) precisa, desde já, aceitar e se preparar profissionalmente, para a realidade da Inteligência Artificial, lançando-se às novas possibilidades, adequações e cursos, essenciais para a permanência no mercado de trabalho e claro, para não serem excluídos do próprio mundo das “novas formas de relacionamentos sócio humanos e profissionais”.
À aceitação da presença da I.A. na vida humana criará facilidades na sua utilização seja no lar, no trabalho e/ou nas relações sócio humanas, fazendo acreditar, em breve futuro, que a I.A. será como os smartphones, quase impossíveis ficar sem suas presenças no cotidiano e, nesse viés, acredita-se ainda que haverá um modelo de linguagem cuja codificação seja tão fácil de tal modo que os usuários, sem entenderem de programação, utilizarão tais como utilizam seus celulares e outras interfaces das consideradas “novas tecnologias da informação e comunicação”.